SÉCULO 8 a.C. :
Os gregos, como os babilônios e os egípcios, entendiam os sonhos como poderosas mensagens divinas. Por isso, construíram o templo de Asclépio, em Epidauro onde os doentes dormiam e esperavam que um sonho lhes indicasse o caminho da cura.
SÉCULO 5 a.C. :
O filósofo grego Heráclito sugere que o mundo dos sonhos é individual, não sendo necessariamente resultado de influências externas, nem mesmo divinas.
SÉCULO 3 a.C. :
Aristóteles, outro filósofo grego, propõe que os sonhos são reflexo do estado do corpo e, por isso, podem ser utilizados pelos médicos para diagnosticar doenças. Essa teoria é encampada por Hipócrates, pai da Medicina.
SÉCULO 1 a.C. :
O romano Artemidoro escreve Oneirocroticon, primeiro livro sobre a interpretação dos sonhos. Nesse trabalho de cinco volumes ele argumenta que as imagens sonhadas são reflexo da profissão do sonhador e de seu status social.
SÉCULO IV e V :
Pensadores cristãos, como Santo Agostinho (354-430) e São Jerônimo (342-420), retomam o conceito dos sonhos como eventos sobrenaturais e premonitórios. Há passagens na Bíblia que falam dos seus poderes proféticos. José, pai de Jesus, também teria sido avisado em sonho sobre a gravidez de Maria.
SÉCULO VI e VII :
O profeta Maomé (570-632) dava extremo valor aos sonhos. Recebeu, inclusive, grande parte do Alcorão durante um delírio noturno. Também interpretava os sonhos de seus discípulos.
SÉCULO XIII :
A Igreja Católica passa a associar os sonhos, especialmente os eróticos, as obras do demônio. O alemão Martinho Lutero (1483-1546), fundador do Protestantismo, era um dos que partilhavam dessa opinião.
SÉCULO XVIII :
O filósofo alemão Johann Fichte lança a tese de que os sonhos revelam temores e desejos inconscientes.
Com certeza os sonhos, apesar de tantas explicações lógicas e históricas, continuam sendo um doce mistério, para o bem de todos nós. Que venham os sonhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Que bom receber você aqui no blog. Deixe um recadinho e volte sempre.