"O pequeno vaga-lume
com sua verde lanterna,
que passava pela sombra
inquietando a flor e a treva
-meteoro da noite, humilde,
dos horizontes da relva;
o pequeno vaga-lume,
queimada a sua lanterna
jaz carbonizado e triste
e qualquer brisa o carrega:
mortalha de exíguas franjas
que foi seu corpo de festa.
Parecia uma esmeralda
e é um ponto negro na pedra.
Foi luz alada, pequena
estrela em rápida seta.
Quebrou-se a máquina breve
na precipitada queda.
E o maior sábio do mundo
sabe que não a conserta."
Imagem Google
Oi Sílvia!
ResponderExcluirLindos os vagalumes!
Delicados e em extinção! Lembro de minha infância no sítio onde haviam muiiitos ainda e nós ficávamos a contar.
Beijos!
Muito linda a poesia e muito bom seu blog.
ResponderExcluirAdorei, parabéns.
Beijinhos
O seu blog é adoravel.
ResponderExcluirAdorei a poesias, suave. Amo vagalumes, faz lembrar de minha infancia.
Beijos
Linda poesia!
ResponderExcluirBjos Carinhosos!