quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Máquina breve

"O pequeno vaga-lume
com sua verde lanterna,
que passava pela sombra
inquietando a flor e a treva
-meteoro da noite, humilde,
dos horizontes da relva;
o pequeno vaga-lume,
queimada a sua lanterna
jaz carbonizado e triste
e qualquer brisa o carrega:
mortalha de exíguas franjas
que foi seu corpo de festa.


Parecia uma esmeralda
e é um ponto negro na pedra.
Foi luz alada, pequena
estrela em rápida seta.
Quebrou-se a máquina breve
na precipitada queda.
E o maior sábio do mundo
sabe que não a conserta."


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4 comentários:

  1. Oi Sílvia!

    Lindos os vagalumes!
    Delicados e em extinção! Lembro de minha infância no sítio onde haviam muiiitos ainda e nós ficávamos a contar.

    Beijos!

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  2. Muito linda a poesia e muito bom seu blog.
    Adorei, parabéns.
    Beijinhos

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  3. O seu blog é adoravel.
    Adorei a poesias, suave. Amo vagalumes, faz lembrar de minha infancia.

    Beijos

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